As peças promocionais procuram enfatizar alguns aspectos:

O INVENTOR DE SONHOS é uma ÓPERA ROCK

    
Não é um filme com linguagem naturalista... ele se inspira  na pintura e na literatura para contar uma história simples e humanista, de forma estilizada.  

Sendo um filme onde a imagem adquire uma importância singular,  a interpretação  também segue essa tendência... é um filme onde os olhares são muito mais importantes do que a palavra... é um ambiente de eterna desconfiança onde ninguém se arrisca, e cada palavra é precedida por um pensamento que avalia os riscos. Isso pode ser notado através do trincar de dentes do personagem, um franzir de sobrancelhas ou de uma respiração ofegante. Assim , para entendermos o estado emocional de cada individuo, é preciso se OLHAR e não necessariamente OUVIR.
  
Para uma correta construção das características de cada personagem foram consultados interessantes fonte bibliográficas, das mais antigas (como o clássico Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil de Jean Baptiste Debret, que em paralelo aos desenhos nos oferece capítulos narrativos sobre a sociedade da época) , até as mais modernas (O Império à Deriva de Patrick Wilcken) sob à consultoria de especialistas no período como Lilia Schwartz. O INVENTOR DE SONHOS procurou ser rigoroso em todas as etapas da produção para criar um resultado de acabamento correto. Através da colagem de acontecimentos cotidianos misturados aos grandes acontecimentos do período, visto através do olhar despretensioso de personagens comuns, procura dar ao espectador um retrato mais verdadeiro do Rio de Janeiro do século XIX.